Especialistas vão me xingar por não saber diferenciar gêneros, mas a vida é assim, aceita que dói menos ¯\_(ツ)_/¯.
Aproveitando a deixa do post anterior sobre corridas, vamos combinar: é impossível treinar ouvindo Interpol porque no meio da música dá vontade de sentar e dar uma choradinha, e a ideia é ter algum estímulo para não desistir no meio do exercício. Para agravar a situação os DJs das academias não são nada criteriosos, então vale tocar até sertanejo (QUE IDEIA!!!!). Foram incontáveis as tentativas em busca da playlist perfeita. Peguei algumas referências dos amigos que são jovens e frequentam festinhas, mas no geral só me indicavam cantoras pops e sim, uma hora elas cansam.
Por sorte existe Felipe Stein na minha vida, e em meio a nosso passeio maravilhoso em Barcelona ele comentou sobre help me lose my mind, parceria do Disclosure com London Grammar e amigos, foi um caminho sem volta. Depois dessa passei a pegar os artistas relacionados no spotify e enfim minha playlist para corridas e treinos na academia ficou perfeita.

Sempre fui BEM chata com esse gênero, achava tudo igual. E não é que a galera se inspirou e colocou umas letras loucas em meio às batidas repetitivas?? E até mesmo as batidas repetitivas ganharam variações e ficaram suportáveis! O clássico “pagar com a língua” me pegou de jeito. Quando me dei conta já sabia as letras, elegia minhas favoritas de.cada.artista. Quem diria, meus amigos? Fazer 24 anos significou parar de ser crica com gosto musical e aceitar qualquer coisa que fosse minimamente agradável aos ouvidos. Nada de critérios ao questionar se é bom ou ruim. Se agrada, basta ouvir e ninguém precisa cagar regra.
Gostei tanto de Disclosure que passei a acompanhar tipo fãzoka, sabe? Não fui no show do Lolla pois pobre, c’est la vie. E dessas graças descobri Flume, um pirralho muito do talentoso da minha idade (seriously!!!!!), que fez um remix desses que dá um negocinho na alma e vontade de se jogar na pista (eu não acredito que estou dizendo isso, mas é real) de You & Me. Menino Flume nunca mais saiu das minhas playlists – inclusive essas de vida cotidiana, sem se limitar às minhas escolhidas pra correr. Não por acaso duas de suas melhores músicas foram feitas em parceria com Chet Faker (outro querido, sdds): Left Alone e Drop the Game. Ah, esse danado também me fez gostar de Lorde (!) depois de lançar essa versão maravilhosa de Tennis Court (ô spotify, quando é que você vai liberar essa?).

Disclosure também me apresentou pra dupla destruidora AlunaGeorge e assim, pode ser que paulistanos já tenham me visto por aí fazendo dancinhas estranhas ao som de You Know You Like It ou Attracting Flies.

E o que dizer da menina Grimes? Nunca fui muito chegada pois “gritava demais”. Imaginem minha carinha ouvindo Know the way no hostel e dando shazam porque wow, que música legal!, ou ouvindo Flesh without blood e querendo rodar pela casa.

Pra fechar o ano e colocar “correr” na listinha de metas para 2016, ajudo vocês com essa playlist belezinha total cheeeia de músicas animadas pra tirar a bunda da cadeira (e tenho que deixar link porque spotify e wordpress continuam se odiando). Não tem tem só eletrônico (inclusive tem Justin Bieber) e garanto que é super eficiente 🙂 .
